Dr. André Guimarães

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Inovações colocam Feira como referência em cardiologia

Inovações colocam Feira como referência em cardiologia

Não dá para negar que a medicina é uma área que evoluiu exponencialmente ao longo do tempo e que permanece em constante mudança e crescimento. Em Feira de Santana foram muitas conquistas e tratamentos realizados. Um dos destaques é a cirurgia cardíaca, considerada umas das cirurgias mais complicadas e de maior risco na medicina, o procedimento no entanto está mais simples para os pacientes feirenses, tudo isso graças a evolução dos procedimentos e da tecnologia.

De acordo com André Guimarães cirurgião cardiovascular do Hospital Dom Pedro de Alcântara, no município já é possível realizar cirurgias cardíacas menos invasivas, ou seja, sem necessidade de abrir o osso externo, no centro do tórax. “A cirurgia cardíaca vem evoluindo muito nos últimos anos com a incorporação principalmente de novas tecnologias, então isso permite com que os cirurgiões cardiovasculares acessem novos métodos, com incisões menores em pequenas artérias na perna ou no braço a gente utiliza para levar dispositivos para tratar a patologia em questão”, explica.

O cirurgião cardiovascular destaca que quase todas as inovações tecnológicas já são aplicadas em Fera de Santana, sendo que o procedimento mais recente é o trans cateter, aplicado nos principais centros do mundo. “É uma técnica que se iniciou a pouco mais de 15 anos na França, mas que teve um grande avanço nos últimos 10 anos, no Brasil nos últimos 8 anos, e nós já fazemos esse técnica aqui há mais ou menos 4 anos, colocando Feira de Santana inclusive na vanguarda brasileira nesse tocante de valva ótica, outros procedimentos como CIAP, CEA, CIV também fazemos no município. Hoje, qualquer tipo de doença cardiológica a gente já trata em Feira, seja tratamento de arritmia, tratamento de obstruções coronarianas que podem deflagrar infarto, que doenças estruturais valvares ou doenças congênitas”, enfatiza.

CONVENCIONAL

Mas, como nem tudo são flores, o cirurgião menciona que o método menos invasivo só se encaixa para as cirurgias mais simples. “Algumas patologias ainda, necessitaram de tratamento convencional pela complexidade das lesões. Por exemplos pacientes que tem múltiplas lesões, ou seja uma doença coronariana, ou patologia em duas valvas que precisa tratar, então a cirurgia convencional vai continuar, a grande maioria das cirurgias estruturais, como transplante, algumas doenças valvares então essas continuam”, informa.

André destaca que a cirurgia menos invasiva traz uma série de benefícios desde o internamento hospitalar até a recuperação do pós-operatório, “Com a cirurgia convencional os pacientes ficam em média 7 dias internado no hospital e para o retorno das suas atividades de trabalho, práticas esportivas ele leva em média 60 dias. Essas novas tecnologias permitem um retorno mais rápido para casa com tempo de internação que variam de 3 a 5 dias, e um retorno a suas atividades de 30 dias, ele volta mais rapidamente as suas atividades”, acentua.

O cirurgião cardiovascular acrescenta que como o método não necessita de abrir o centro do tórax, o fator estético é outro ponto positivo. “Principalmente para os pacientes mais jovens, as mulheres em que a parte estética é uma coisa que se preocupam muito, esse procedimento é melhor. Lembrando sempre que essas novas tecnologias não são para todos os pacientes. Cada paciente é avaliado e a depender da sua patologia e do seu risco tem melhor indicação para uma ou para outra técnica, mas sem sombra de dúvidas é um avanço que vem para ficar”, certifica.

Cidade caminha para entrar na rota de transplantes

De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos o coração é o terceiro órgão mais transplantado no Brasil, perdendo para o rim e para o fígado. Em 26 de maio o Brasil comemora 51 anos do primeiro transplante de coração, já são meio século de vidas salvas pela medicina e por doadores. De acordo com André Guimarães Feira de Santana está muito perto de ter uma data marcante como esta, “Estamos na eminência de receber o sistema nacional transplante, já passamos na primeira etapa que é a fase documental e estamos aguardando só que o sistema de transplante venha nos visitar por que em breve também estaremos cadastrados para poder fazer transplante cardíaco, que vai ser outro grande avanço para nossa cidade”, informou.

O cirurgião cardiovascular enfatiza que Feira de Santana atualmente é um grande polo na especialidade cardiologia. “O município sempre teve uma cardiologia forte e agora mais do que nunca, e inclusive a gente já está até com um contra fluxo, com pacientes de Salvador vindo se tratar em Feira de Santana, o que deixa a gente contente porque Salvador é a capital e o maior polo de saúde do estado, mas esse contra fluxo significa que o nosso trabalho está em pé de igualdade com os grandes centros da Bahia e do Brasil” , enaltece.

É importante lembrar que a grande maioria das doenças cardíacas podem ser evitadas, uma alimentação balanceada, exercício físico regular, e abandono de práticas ruis como por exemplo o tabagismo, devem ser medidas adotada para manter um coração saudável e evitar doenças cardíacas.

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