Dr. André Guimarães

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Marca-passo

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Marca-passo: para quem é indicado?

O marca-passo é um pequeno microcomputador com bateria integrada que dura cerca de 10 anos, mais ou menos (de acordo com o uso). Sua função é sentir a atividade elétrica do coração através de cabos eletrodos, os quais servem para manter o ritmo cardíaco em uma frequência mínima, para não ficar mais lento que o necessário.
Esse dispositivo utilizado na medicina pode ser implantado no peito ou no abdômen do paciente. A regulação dos batimentos cardíacos é alcançada por meio de um estímulo elétrico disparado pelo dispositivo quando o número de batimentos dentro de um determinado intervalo de tempo encontra-se alterado. É a chamada arritmia, resultante de algum problema na condução do estímulo cardíaco, antes de alcançar os ventrículos. As arritmias cardíacas podem levar a sintomas como fadiga, falta de fôlego ou desmaio, e, quando muito severas, pode danificar órgãos vitais, podendo causar inconsciência e até a morte.

Durante uma arritmia cardíaca, o marca-passo pode:
• Acelerar um ritmo cardíaco lento (bradicardia);
• Ajudar a controlar o ritmo cardíaco acelerado (taquicardia);
• Certificar que os ventrículos contraiam corretamente;
• Coordenar a sinalização elétrica entre os átrios e ventrículos;
• Coordenar a sinalização elétrica entre os ventrículos;
• Prevenir arritmias graves.
São dois os tipos de marca-passos: provisório e definitivo. O primeiro é  utilizado para tratar alterações cardíacas temporárias, como batimentos lentos causados por ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou overdose de medicamento. Este também é usado durante emergências até a implantação do marca-passo definitivo, ou até que a condição temporária seja solucionada. Já o definitivo é utilizado no controle de problemas de ritmo cardíaco a longo prazo.
Depois de realizado o implante, o paciente deve seguir algumas recomendações:
• Evitar molhar a ferida e o curativo cinco dias após o implante;
• Após 5 dias, o curativo deve ser removido, deixando a lesão aberta;
• Caso sinta dor, pode tomar analgésicos sob orientação médica;
• Evitar carregar peso do lado que foi implantado o marca-passo por 30 dias;
• Evitar movimentos amplos com o braço do mesmo lado do marca-passo por 30 dias;
• Sempre carregar a carteira de identificação de portador de marca-passo;
• Não há restrições quanto ao uso de aparelhos eletrônicos convencionais ou forno microondas;
• Procurar utilizar o celular do lado oposto onde foi implantado o marca-passo;
• Em locais com detectores de metais, como aeroportos e bancos, cruze rapidamente o campo magnético;
• Comunicar ao médico caso haja sinais de infecção no local de implantação;
• Entrar em contato com o seu médico antes de agendar certos procedimentos, como ressonância magnética, radioterapia, litotripsia e procedimentos cirúrgicos que envolvam o uso de bisturi.
Embora o marca-passo seja um aparelho eletrônico muito seguro, pode acontecer de falhar. Estas falhas podem ser corrigidas, na maior parte das vezes, com o auxilio de aparelhos externos responsáveis por reprogramar o marca-passo. Raras vezes se faz necessária a realização de uma cirurgia para resolver o problema.
Não  é possível fazer uma previsão exata do tempo de duração das pilhas do marca-passo. Habitualmente, estas apresentam um prazo programado que varia conforme o tipo de aparelho (5-8 anos ou até mais). Todavia, este prazo pode não ser alcançado, podendo apresentar desgaste anormal, durando menos, ou então, pode durar mais tempo do que o previsto. Durante as avaliações que devem ser realizadas periodicamente pelo médico, é possível avaliar se está havendo desgaste anormal das pilhas ou, quando possível, reprogramar a energia para aumentar o período de duração do marca-passo.
Quando é observado um desgaste anormal das pilhas, estas devem ser trocadas, não é possível recarregá-las. Para solucionar o problema, é feita a troca da caixa do marca-passo, realizada por meio de uma pequena cirurgia.

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